quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Época 1990/91 (09/09/92), Supertaça de Portugal (finalíssima), FCP-SLB, 1-1 (4-3 g.p.)
"A fuga do árbitro José Pratas e a prece de Pinto da Costa. Naquele que foi um dos confrontos mais quentes entre "águias" e "dragões" - com os dois clubes uma vez mais de costas voltadas - o jogo terminou com uma vitória tangencial do FC Porto no desempate por grandes penalidades.
Com a Supertaça a disputar-se já na época seguinte, em Coimbra, a memória não promove tanto os protagonistas do jogo, mas sim a imagem do árbitro José Pratas a fugir dos jogadores do FC Porto e o presidente portista a rezar ajoelhado no relvado de Coimbra.
O Benfica chegou à vantagem com um golo do brasileiro Isaías, num lance que os "dragões" protestaram e até hoje espelha uma das cenas mais caricatas do futebol português: um grupo, liderado por João Pinto e Fernando Couto, em perseguição ao árbitro.
O FC Porto empatou (por João Pinto de grande penalidade) e o jogo foi decidido no desempate nas grandes penalidades, onde o Benfica chegou a estar a vencer por 3-0 e parecia encaminhado para a vitória.
Foi então que Vítor Baía cresceu na baliza, Pinto da Costa se ajoelhou a rezar e os dragões acabaram por vencer por 4-3, num dos mais dramáticos desempates por pontapés da marca da grande penalidade da história do futebol português.
Os dias seguintes foram passados a discutir a "intervenção divina" das preces de Pinto da Costa e os méritos velocistas de José Pratas."
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