Interrompo o silêncio com uma daqueles erupções espontaneas, não trabalhadas, quase ejaculantes, de Eugénio
Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia entrar nele,
tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
O Sorriso, de Eugénio de Andrade
terça-feira, 21 de abril de 2009
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