O dr. Cavaco, sobre ser católico (o que ninguém leva a mal), impede-se, por uma estreita visão do mundo, de compreender as novas relações sociais. Ele não descortina os sinais do tempo; e aqueles de que dificultosamente se apercebe, fecha-os no círculo limitadíssimo das suas avaliações. Não se trata de birra; nem, sequer, admito-o, acaso ingenuamente, de um braço-de-ferro com Sócrates e o PS. Com perdão da palavra, o homem é, manifestamente, reaccionário, pouco permeável à fluidez social e tende a recuperar velhas figuras de autoridade. É o pior Presidente da II República.
Quem o lá colocou foram os mesmos que recusam, por ignorância, a pluralidade dos princípios, e apenas admitem como irretorquível aquele que lhes parece ser o "chefe." Há, nesta subserviência, algo que toca a servidão ou, pelo menos, uma redução de cidadania e uma renúncia do indivíduo aos elementos estatutários da sua própria identidade.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
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