Cavaco chegou ao absurdo de escolher a mensagem oficial antes do dia das eleições legislativas para falar de si:
«Pela minha parte, mantive escrupulosamente e com o maior rigor o compromisso de total isenção e imparcialidade em face dos diversos partidos.
Ao Presidente da República não compete interferir na vida político-partidária ou condicionar a livre escolha dos eleitores.
Do primeiro ao último dia do meu mandato serei sempre Presidente de todos os Portugueses.»
É duplamente ridículo que Cavaco venha afirmar que manteve escrupulosamente a sua isenção e imparcialidade, isto porque toda a gente sabe o que se passou e porque numa democracia este tipo de declaração só se justifica porque o ainda presidente sente uma pedra no sapato.
É igualmente ridículo que lhe compete na interferi na vida partidária, quando se sabe que não faz outra coisa desde que Manuela Ferreira Leite se candidatou os seus assessores não param de fazer intriga e de promover a sua candidata.
Por fim, é absurdo que Cavaco afirme que vai cumprir o seu mandato, só não questiono o que tenho a ver com isso porque ele é quem é. Então que acabe, todos vamos fazer os possíveis para que o faça com alguma dignidade, não porque estejamos preocupados com a ilustre personagem mas por respeito à democracia a que ele não esteve à altura.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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