sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Acabado de aterrar falei agora com um amigo, contava-lhe depois de cascarmos nos assuntos internos, que jantei há 2 noites com uma artista plástica iraniana que regressa ao seu país onde vai ter de voltar a usar o lenço na cabeça, com uma artista plástica libanesa e com 2 sirios acabados de chegar de Damasco, um deles a quem o pai deixou de falar por ter casado fora do seu circulo religioso e um outro, meio alemão, que há 4 anos, na primeira visita à aldeia natal do pai na Siria, apaixonou-se pela região e para lá se mudou, hoje, dirige uma plataforma onde através do ensino da Capoeira ajudam crianças e adolescentes a "crescer".

Estar ali no meio daquele grupo trouxe mais uma vez a questão da sorte que temos em ter nascido neste pedaço de terra quase esquecido de tudo... dizia este meu amigo que Acredita eles devem ser mais felizes que muitos de nós.

Concordo, grande parte da culpa, continua a residir num certo espirito tuga de infelicidade eterna.

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